Blue Aya

dez 01, 2022 • 4:37 pm

Você já ouviu falar no termo “reef-safe”?

Esse termo em inglês, que pode ser traduzido para algo como “seguro para os recifes de corais”, vem ganhando espaço no mundo dos cosméticos de proteção solar, já sendo possível encontrar embalagens nas prateleiras que contenham essa declaração. Mas, afinal, por que um protetor solar precisa ser “seguro para os corais”? 

Grande parte dos protetores solares disponíveis hoje no mercado, cerca de 80%, são do tipo “químico”, ou seja, utilizam em sua composição substâncias químicas que absorvem os raios solares, impedindo o seu contato com a pele. Esse tipo de filtro solar possui compostos químicos que apresentam perigo para a nossa saúde e para a vida marinha, sendo o principal deles a Oxibenzona. 

Estudos mostram que essa substância presente nos protetores solares, ao entrar em contato com o oceano, prejudica diretamente a vida dos recifes de corais, atrapalhando seu processo de crescimento, danificando o seu DNA, e atuando diretamente no processo de branqueamento dos corais, que é quando eles têm a sua superfície branca de cálcio exposta devido à morte das algas unicelulares que são responsáveis pela sua alimentação. Além da morte dos corais representar um grave prejuízo para as regiões costeiras, já que eles as protegem de tempestades que se formam no mar, há também um efeito em larga escala para a vida marinha como um todo, já que os recifes  são uma espécie de “maternidade” para um quarto da vida marinha, que passa os seus primeiros dias de vida neles. Logo, a extinção dos corais acaba afetando a sobrevivência de muitas espécies, e provocando assim uma espécie de “efeito dominó”, já que todo o complexo ecossistema marinho está interligado e só funciona corretamente quando todas as espécies de plantas e animais estão em harmonia. 

O principal causador da morte dos corais na atualidade são as mudanças climáticas. No entanto, estudos já apontam para o papel crescente da poluição por protetores solares nessa questão, como foi demonstrado em um estudo realizado nos EUA, que concluiu que cerca de 10% dos corais do mundo correm riscos devido aos filtros solares, já que anualmente são despejadas até 14 mil toneladas dessas substâncias em regiões costeiras. Algumas ilhas e países banhados pelo mar já começaram a despertar para a gravidade da situação, e a necessidade de que ações efetivas sejam tomadas para preservar seus recursos naturais. No Havaí, o projeto de lei SB 2571 proibiu oficialmente a venda e distribuição de protetores que contenham oxibenzona ou octinoxato na sua fórmula. O mesmo aconteceu na Tailândia, onde foram proibidos os protetores com componentes químicos que prejudicam os recifes de corais. No Brasil, o projeto de lei 616/2019, que está em tramitação no senado neste momento, pretende proibir a comercialização de produtos que contenham oxibenzona, exigindo uma mudança nas fórmulas dos protetores e também o detalhamento de suas composições nos rótulos. 

  Uma alternativa aos protetores solares químicos são os chamados “protetores solares físicos”, que não possuem substâncias nocivas e protegem a pele a partir da criação de uma barreira física, que reflete a radiação solar, através de substâncias minerais, como o óxido de zinco. A Blue Aya é uma marca de protetores solares físicos que nasce com o compromisso de cuidar do nosso corpo enquanto preserva o oceano. Seus produtos, além de serem reef-safe, são feitos com ingredientes naturais e livres de crueldade animal. Conheça mais sobre os nossos produtos clicando aqui.

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